Quando caminho nas profundezas do meu ser, de tudo encontro um pouco. Tiro os meus sapatos, descanso e saboreio o todo.
Porque a pressa já se despediu de mim há muito, muito tempo.
Nesse dia em que a pressa se despediu, meu coração, livre, agradeceu.
Ela um dia me ajudou.
Ela foi motivo ou talvez um impulso para a minha buscadora, que hoje descansou.
Aqui nas profundezas do meu ser, de tudo encontro.
Do pouco de tudo, tudo de pouco.
Não há mais nada para encontrar e agora posso descansar.
Quando esse amor me inunda, eu me encontro,
a cada instante, o tempo todo, como num conto.
O conto de um amor brilhante, onde o sol e a lua se fundem e se tornam um ponto. E aqui onde estou, nesse estar, tudo perfeito está.
Bem assim...
Do jeito que está.
Nas profundezas do meu ser, ando descalça, nua de mim mesma.
Se é que é possível existir alguém em mim, além da nudez que já sou neste mundo.
Schana.
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